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Festival Internacional de Cinema de Realizadoras prepara 4ª edição

O Festival Internacional de Cinema de Realizadoras (Fincar) está com inscrições abertas para a IV edição. Idealizado com o intuito de promover um debate sobre os papéis de gênero e a representatividade no cenário cinematográfico, o festival está com convocatória aberta até 22 de setembro. A seleção é gratuita e podem ser enviados curtas, médias e longas-metragens. Serão avaliados filmes realizados entre 2021 e 2024. O formulário e o regulamento para inscrição estão disponíveis no site do festival.

>> Leia a coluna Giro desta terça-feira, 03/09/2024

Em sua quarta edição, o Fincar retorna com uma presença renovada e energizada, desejando reencontrar o público nas salas de cinema. Na busca por ampliar os espaços de exibição dessas obras, o festival também abarca a diversidade de identidades de gênero: serão aceitas obras de mulheres cis e trans, além de produções feitas por pessoas não-binárias, travestis, transmasculinas e homens trans.

Para a edição de 2024, a proposta é ir além do que foi traçado nas edições anteriores (2016, 2018 e 2021). “Queremos desfiar as linhas estabelecidas e permitir que novos caminhos e trajetos brilhem através dos filmes. Celebramos a oportunidade de ocupar novamente as salas de cinema e de fortalecer parcerias que nos fazem vibrar mais forte”, afirma a diretora do festival, Maria Cardozo. 

O Fincar é uma produção da Vilarejo Filmes e tem incentivo do Funcultura, Fundarpe, Secult-PE, Governo de Pernambuco. Este ano, as exibições acontecem em cinemas de rua localizados em duas cidades pernambucanas: no Recife e em Afogados da Ingazeira, no Sertão do Pajeú. 

Lançado em 2016, o Festival Internacional de Cinema de Realizadoras é bienal e se destaca por sua proposta de refletir sobre o cinema a partir de um olhar feminista, promovendo um espaço de troca entre realizadoras (rus), filmes e o público.

“A cada edição, o festival reafirma o compromisso com uma perspectiva feminista e uma abordagem tanto estética quanto política do cinema. Buscamos potencializar o encontro que só o cinema produz, afirmando o espaço da realização, mas sem perder de vista as diversas experiências do fazer e ver cinema. Desejamos partilhar com o público como esses cinemas são múltiplos, buscando desconstruir um ideal cinematográfico que costuma ser branco, masculino e cisheteronormativo. As pessoas espectadoras, com seu olhar crítico, também são parte fundamental para a desconstrução e reimaginação de um cinema mais diverso e implicado nas nossas vidas. É preciso instigar mais pessoas a se aproximarem desses cinemas e o festival é um espaço de contágio importante para isso”, acrescenta Maria.

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