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Biafra se apresenta no Projeto Seis e Meia com espetáculo ‘Novelas’

Foto: Beto Barcellos

O cantor e compositor Biafra é a atração da próxima edição do Projeto Seis e Meia, que acontece no dia 7 de novembro, a partir das 18h30, no Teatro do Parque, no Recife. No espetáculo ‘Novelas’, o artista convida o público a reviver memórias da teledramaturgia brasileira por meio das canções que marcaram época — tanto em sua voz quanto nas de outros intérpretes.

“Rolou pelo simples fato de que eu pertenço, né?”, brinca o cantor. “Tenho nove músicas em novelas e mais uma que foi gravada pelo Fat Family, que também entrou em trilha. Sempre estive presente nas novelas, então nada mais justo do que fazer um show de novelas cantando as músicas que gravei e também outras de artistas de que gosto muito e que participaram dessas produções.”

Com mais de 40 anos de carreira, 16 álbuns lançados e 3 milhões de discos vendidos, Biafra acumula sucessos que embalaram novelas marcantes, como Marron Glacê, Jogo da Vida, A Gata Comeu e Barriga de Aluguel. No repertório do show estão clássicos como “Sonho de Ícaro”, “Leão Ferido” e “Seu Nome”, além de releituras de canções como Aguenta Coração, Menina Veneno e Lua e Flor.

Segundo o artista, a seleção das faixas foi feita com muito cuidado. “O processo de escolha foi uma pesquisa feita pelo meu produtor, o Robson Williams. Ele pesquisava e me mostrava as músicas, e eu concordava ou não. Em geral, escolhi as que ficavam melhor na minha voz, porque às vezes a música é boa, mas não combina com você. Então procurei aquelas que mais se adaptassem a mim.”

Entre as muitas trilhas que marcaram sua trajetória, uma delas tem um significado especial. “Tenho um carinho enorme por Fantasia Real, que foi tema do Tonho da Lua. Foi a primeira vez que a teledramaturgia colocou uma pessoa com deficiência — no caso, o Tonho da Lua, que era autista — como personagem principal. Isso foi muito importante e inspirador para quem tem alguém na família com autismo, e também para os próprios autistas, que são pessoas muito sensíveis e inteligentes.”

Biafra também fala com entusiasmo sobre o Projeto Seis e Meia, que celebra 30 anos nesta edição. “Acho superimportante. Inclusive, comecei minha carreira com Leão Ferido num projeto desses, lá no Teatro São Caetano, que era feito pelo Albino Pinheiro. Era realmente às seis e meia, na hora em que o pessoal saía do trabalho. E acho que colocar espetáculos a preços populares é muito legal, porque abre espaço tanto para o público quanto para o artista. Incentiva essa relação direta, que é fundamental. Cada vez mais o artista tem que ir aonde o povo está.”

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