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Vera Holtz explora “ficções” da humanidade no Parque

A existência do ser humano é tecida por crenças — sejam religiosas, políticas ou econômicas. Mas até que ponto elas são reais? Em meio a tantas dúvidas, seguimos à deriva. O espetáculo Ficções, inspirado no best-seller Sapiens – Uma Breve História da Humanidade, de Yuval Noah Harari, não oferece respostas, mas convida o público a mergulhar nos grandes questionamentos da humanidade. Com Vera Holtz como guia principal dessa experiência, a peça retorna ao Teatro do Parque para três apresentações, entre sexta-feira (28) e domingo (30).

Ao longo do espetáculo, Vera não se limita a encenar o livro e o transforma em um parceiro de conversa. Ela assume o papel de narradora de toda a jornada, em contraste com o narrador masculino da obra, o multi-instrumentista italiano Federico Puppi — autor e performer da trilha sonora original, com quem divide o palco.

A premissa, que pode parecer abstrata e difícil de entender, é suavizada pela direção e roteiro de Rodrigo Portella, combinados ao talento e à experiência da atriz de 72 anos, que tornam a narrativa acessível e envolvente para o público. A colaboração entre os dois antecede a criação do roteiro, que foi escrito sob medida para Vera. “Alessandra Reis, uma das nossas produtoras, sugeriu que fosse uma mulher a falar sobre os sapiens, pois não faria sentido abordar a humanidade sem trazer a perspectiva de uma ‘sapiens fêmea’”, conta  em conversa exclusiva com o Viver.

Quando as cortinas se abrirem no Teatro do Parque, Ficções chegará à sua 300ª apresentação desde sua estreia em 2022. O número coroa a proeza de manter em cartaz uma peça que resistiu ao tempo e às distâncias continentais do nosso país. “Temos notado um grande número de espectadores que retornam para assistir novamente. Isso acontece porque a peça é instigante, divertida e leve, além de provocar reflexões importantes”, argumenta 

O Teatro do Parque, em sua majestade centenária, é o cenário perfeito para a celebração. Vera Holtz, que tantas vezes se dirigiu direto aos camarins, lembra que ano passado parou para apreciar o jardim do local. “Quando uma peça passa a ser associada a um espaço, isso fortalece a conexão com o público e facilita esse reencontro a cada nova temporada”, destaca a atriz. 

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