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Recife recebe Joyce Alane em turnê de sucesso pelo Nordeste

Pedro Cunha

Especial para o Giro

Para um cantor, se apresentar na própria terra tem um peso diferente. É voltar ao ponto de partida, mas com novas histórias para contar. Para Joyce Alane, subir ao palco no Recife neste domingo (6) é mais do que uma apresentação. É um encontro com suas origens, com o público que a viu começar. A cantora pernambucana traz à capital duas sessões do show Dez Dias Tour, no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, às 17h30 e 20h30 — ambas com ingressos esgotados, assim como as demais apresentações deste fim de semana no Nordeste: Fortaleza na última quinta (3), Natal nesta sexta (4) e Maceió neste sábado (5).


Depois do sucesso da turnê Tudo é Minha Culpa, que a levou a palcos maiores com banda completa, Joyce decidiu diminuir o ritmo externo para ampliar a conexão interna com o público. Criou o Dez Dias Tour como um formato voz e violão, feito para aproximar — e para chegar a cidades onde sua música já havia chegado antes dela. “Essa turnê foi feita para que eu conseguisse chegar nas pessoas que me acompanham, mas que eu não tinha chegado ainda. A gente conseguiu incluir São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Belém e outras grandes cidades. Esse formato facilita esse trajeto, o que é muito importante pra mim”, conta ao Giro.

Foto: Lara Valença/Divulgação


No palco, a proposta é de intimidade. Um show onde o público escuta as canções quase como elas nasceram. “A gente consegue conversar mais, as pessoas sentem como as músicas começaram. Eu canto músicas que normalmente ficam de fora dos shows com banda. Muita gente comenta que são músicas injustiçadas”, brinca a artista, acrescentando que cantar no Recife, para ela, tem um peso diferente. “Tocar em casa é especial. É o lugar que eu mais me sinto nervosa. Tem gente que comprou as duas sessões, então a responsabilidade é grande”.

Joyce já vem rodando o Brasil com a nova turnê desde 19 de março. São palcos diferentes a cada final de semana, mas a energia que recebe do público a mantém firme. “Claro, cansa às vezes, mas tem sido extremamente prazeroso. Tenho cuidado da minha saúde, com acompanhamento de fono, tudo certinho. Faço isso porque amo.”


Cada cidade molda o show de um jeito próprio. A liberdade do formato voz e violão permite que Joyce traga improvisos, surpresas e uma escuta mais atenta ao que vem da plateia. Em cada apresentação, ela busca inserir alguma música que dialogue com a cultura local, criando conexões únicas com o público e se sentindo mais livre para experimentar e estabelecer uma relação afetiva com quem está ali.


Neste domingo, essa relação promete ser ainda mais intensa. No palco do Teatro Luiz Mendonça, Joyce canta para o Recife — e para a menina que um dia sonhou em estar exatamente ali. “Cantar aqui é lembrar de onde eu vim e me lembrar por que eu comecei”, confessa a artista.

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