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Mulheres dominam ‘Apanhador de Almas’, terror nacional com Klara Castanho

ANDRÉ GUERRA

A safra do cinema brasileiro de terror segue demonstrando a sua constância e também a versatilidade com relação ao público-alvo. Enquanto diretores como Rodrigo Aragão, Marco Dutra, Juliana Rojas e Gabriela Amaral Almeida esticam as possibilidades do gênero em suas alegorias cheias de referências clássicas e densidade, os diretores Nelson Botter Jr. e Fernando Alonso vão por um caminho jovial em Apanhador de Almas, que entra em cartaz hoje no Recife.

A dupla, que possui larga experiência em animação, estreia em longa-metragem live-action com esta história sobrenatural de protagonismo inteiramente feminino. Na trama, um grupo de jovens interessadas em bruxaria, vividas por por Klara Castanho, Jessica Córes, Duda Reis, Larissa Ferrara e Priscila Sol, vão até uma casa isolada durante um eclipse para testemunhar um ritual, comandado pela bruxa experiente (Ângela Dippe). Como é convenção do terror, tudo vai dar muito errado e as personagens ficam presas com uma névoa ao redor e uma criatura sombria à espreita.

“Sou muito medrosa para terror, mas assisti tudo que podia para participar desse, mesmo que vendo algumas coisas entre os dedos. Acho admirável um ator conseguir transmitir o arrepio, porque é algo realmente bem difícil e que cada pessoa vai sentir de uma forma diferente”, comenta Klara Castanho em entrevista exclusiva ao Diario.

Larissa Ferreira, do contrário, se mostrou entusiasta do gênero. “Sou apaixonada desde sempre e tenho acompanhado muito alguns grandes sucessos dos últimos anos, principalmente os filmes de Jordan Peele e Ari Aster, por exemplo. É essencial o Brasil produzir filmes de drama e comédia, mas esse entretenimento do terror também tem uma importância enorme. Espero que Apanhador de Almas abra mais ainda esse espaço no mercado brasileiro”, reforça.

Os diretores revelam ainda a predominância feminina na frente e atrás das câmeras. “Por ser uma história muito feminina, foi imprescindível que tivéssemos uma equipe 80% de mulheres. Tarsila Araujo conosco no roteiro, Giovanna Pezzo na fotografia, Lara Franc na montagem e Daniela Aldrovandi na direção de arte”, enfatiza Fernando. “A guerra que a narrativa vira entre as personagens dialoga com várias questões que vivemos hoje, principalmente com a crescente da violência e intolerância que surgem das opiniões diferentes”, completa Nelson sobre assuntos discutidos no filme.

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