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Exposição de Antônio Mendes explora tempo, memória e afetos

A exposição ‘Vestígios de um Tempo Não Linear’, do artista plástico pernambucano Antonio Mendes, será aberta ao público no próximo sábado (27), na Casa Guita, em Olinda. Com curadoria de Filipe Campello, filósofo e professor da UFPE, a mostra fica em cartaz até 24 de outubro e celebra os 60 anos do artista. A entrada é gratuita.

A mostra reúne obras que transitam entre memória, tempo e afetos, combinando cores vibrantes, traços expansivos e fragmentos que se sobrepõem em narrativas ora figurativas, ora abstratas. Mendes constrói sua pintura a partir de lembranças e episódios pessoais, transformando experiências cotidianas em invenção estética.

Um exemplo de sua poética é a lembrança do avô, que improvisou uma cerca com latas de óleo e arame. Essa memória, reinterpretada nas telas, conecta o improviso popular às referências da pintura moderna, como Rothko e Mondrian, criando um diálogo entre tradição e inovação.

Nascido em Recife, Antonio Mendes é artista plástico e psicólogo. Ao longo de sua carreira, participou de diversas exposições coletivas e individuais, consolidando um estilo que evolui da paisagem figurativa para uma linguagem mais simplificada e interpretativa, marcada pela sensibilidade e pela reinvenção constante.

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