A pernambucana Kilma Coutinho é uma verdadeira contadora de histórias através da arte, transcendendo as fronteiras da expressão e mergulhando profundamente na riqueza da cultura surda e brasileira.
Através da arte, ela encontrou uma forma de se comunicar. Para Kilma, suas pinturas se tornaram mais do que simples imagens; são testemunhos de uma vida vivida em um mundo de silêncio, onde as mãos dançam e as flores desabrocham em uma sinfonia de expressão. “Uma pintura que traduz a alma da comunidade surda em formas e cores, criando um diálogo visual que ressoa profundamente com todos que têm o privilégio de testemunhá-lo”.
Inspirada pela rica história artística do Brasil e influenciada pelo Cubismo e pela Semana da Arte Moderna de 1922, a artista utiliza uma técnica de camadas e cores para criar obras que capturam a essência diversificada de sua terra natal. Suas tela são homenagens à brasilidade, uma celebração da vida e da cultura que permeiam cada aspecto de sua arte.
Sobre a artista
Graduada em Letras – Libras pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) em 2015 e com Pós-Graduação em Tradução de Textos de Português para Libras (PG- TRADINES) pelo Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), Kilma traz consigo uma bagagem acadêmica que enriquece ainda mais sua expressão artística.