ALLAN LOPES
Para além das pirotecnias e coreografias, existe uma Claudia Leitte mais serena. É esta versão íntima da artista que o público pernambucano poderá conhecer ao vivo no Teatro Guararapes. Hoje, às 21h, o show Intemporal coloca a cantora em formato acústico, priorizando a história por trás de cada música, em um encontro que promete ser tão catártico para ela quanto para seus fiéis escudeiros.
O que o palco apresenta é, na verdade, a culminância de um processo íntimo que já vinha sendo compartilhado. Lançado no final de 2024, o álbum homônimo é o cerne dessa turnê e traz à tona as reflexões e sentimentos sobre a vida, o amor e a saúde mental que ocuparam a cantora fluminense, radicada desde pequena em Salvador, durante a pandemia. “Eu desejava colocar em letras e melodias tudo o que o meu corpo e a minha mente viveram e ainda viverão”, explica Claudia, em conversa exclusiva com o Giro.
O repertório é um espelho de suas influências e trajetória, mesclando regravações de clássicos como Sozinho, de Peninha, Prefixo de Verão, da Bamdamel, e Deslizes, de Michael Sullivan e Paulo Massadas, e releituras acústicas de seus próprios hits, a exemplo de Eu Fico, Bola de Sabão, Pensando em Você e Pássaros. “Quando pensei no Intemporal, quis revisitar canções que me formaram como artista e como pessoa”, afirma, antecipando que o público ganhará uma seleção especialíssima.
Para celebrar essa conexão com Pernambuco de forma única, o espetáculo contará com uma convidada de honra. Priscila Senna, a Musa, vai se unir à artista. “Acho que será um momento lindo, porque a energia pernambucana sempre transforma tudo em uma grande troca. Eu não vejo a hora de olhar pra cada um e dizer ‘te amo, visse?!’”, diz ela, na expectativa de uma noite que promete muitas outras surpresas.
