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CineOP celebra 20 anos com foco na memória e preservação do cinema brasileiro

Como um rolo de filme que desenrola memória e identidade, a 20ª edição da CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto reafirmou o compromisso com a preservação e a celebração do cinema brasileiro. Realizada entre os dias 25 e 30 de junho, na histórica cidade mineira, considerada Patrimônio Cultural da Humanidade, a mostra exibiu 143 filmes produzidos em 17 estados do Brasil, incluindo Pernambuco, além de produções de seis países. Com acesso gratuito, o evento promoveu pré-estreias, homenagens, oficinas, rodas de conversa, cortejos e atrações artísticas em diferentes pontos da cidade.

Para a coordenadora geral Raquel Hallak, alcançar duas décadas de existência é motivo de comemoração e reconhecimento a um projeto que sempre tratou a produção audiovisual como parte essencial da memória cultural do país. “É muito bom olhar para trás e ver tudo o que conquistamos. A edição deste ano é a consolidação de uma ideia que nasceu com o propósito de valorizar a sétima arte em sua dimensão histórica, educativa e de preservação”, destacou ela. “São 20 anos construindo pontes entre o passado, o presente e o futuro do nosso audiovisual”.

O curador Cleber Eduardo e a coordenadora geral Raquel Hallak durante a abertura da 20ª Cine OP – Mostra de Cinema de Ouro Preto | Imagem: Leo Lara/Universo Produção

Raquel também fez questão de citar o papel de Pernambuco na história da mostra. “Este ano, tivemos o curta Onde Está Mymye Mastroiagnne?, de Biarritzzz, na programação. A força do audiovisual pernambucano é indiscutível. É um território em que o cinema é constantemente pensado como instrumento de transformação social, contribuindo de forma essencial para o fortalecimento do nosso setor”, disse.

A grande homenageada da edição foi a atriz Marisa Orth. Com mais de 40 anos de carreira e filmes como Doces Poderes e Durval Discos no currículo, ela recebeu o Troféu Vila Rica. “Eu tenho um carinho imenso pelo cinema nacional. Vejo tudo, acompanho, torço. Só nós sabemos como é desafiador fazer arte no Brasil, especialmente uma arte tão cara quanto o cinema. Por isso, estar aqui, sendo homenageada, é muito especial. Receber esse prêmio dá uma sensação de que a gente está ficando velha”, brincou Marisa.

Marisa Orth recebe Troféu Vila Rica das mãos do filho, o cineasta João Antônio, e da diretora Anna Muylaert – Imagem: Leo Lara/Universo Produção

Durante os seis dias de programação, a cidade histórica – transformada em uma imensa sala a céu aberto – viu ainda nomes como o da diva Helena Ignez reafirmarem que o nosso cinema está mais vivo que nunca.

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