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Barro apresenta álbum “Língua” em circuito europeu de shows

ALLAN LOPES

Especial para o Giro

Primeiro veio Pernambuco. Depois, o Brasil. Agora, o cantor e compositor Barro está fazendo a Europa lhe ouvir durante a turnê internacional do seu álbum Língua, lançado em 2024. A caravana já passou por Itália, Portugal, Bélgica e agora segue para Espanha, onde se apresenta nos dias 25 e 27 em Madrid e Barcelona, respectivamente.

A turnê é o ápice de uma trajetória construída passo a passo. Tudo começou com os primeiros discos, Miocárdio (2016) e Somos (2018), lançados pelo selo italiano A Buzz Supreme. O caminho se expandiu ainda mais com sua viagem para a Espanha, após a indicação ao Grammy Latino 2023 pela produção do álbum Meu Esquema, de Rachel Reis. “Fui costurando essa turnê de forma artesanal, peça por peça”, revela Barro em entrevista exclusiva ao Viver.

O artista marca um novo patamar em sua carreira internacional: de um máximo de quatro shows no exterior, saltou para dez apresentações nesta turnê, somadas a outros compromissos que podem trazer novas oportunidades. “Vivemos num país cheio de obstáculos, onde viajar já é um desafio para qualquer brasileiro. Então, conseguir romper essas barreiras e circular com minha música pelo mundo tem um valor imenso pra mim’, celebra.

Na esteira de Chico Science e Naná Vasconcelos, Barro agora integra a linhagem de pernambucanos cuja megalomania recusa-se a caber em um só lugar. “Fico muito feliz de poder levar minha música e dialogar com o mundo, mas sempre partindo daqui. Quando dou entrevista numa rádio de fora, por exemplo, eles sabem de onde eu venho. Eu sou de Pernambuco, Recife, da terra de Alceu, de Leninne, de Chico Science, de Luiz Gonzaga. Isso me conecta, e sinto que tem gente que respeita muito isso”, afirma.

O cantor, que já possuía base de fãs no exterior através das plataformas digitais, valoriza a importância do encontro no palco. “Se eu vou a qualquer cidade do Nordeste, do Sudeste ou do Centro-Oeste e encontro pessoas que se conectam com minha música, já fico imensamente feliz. Mas poder expandir isso, criar pontes entre lugares como Bruxelas e Altamira… isso é verdadeiramente mágico”, celebra o cantor, um testemunho de que a boa música não pede visto e consegue fazer de qualquer palco do mundo um lar.

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