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Defensor da renovação do romantismo, Belo se apresenta no Geraldão

Pedro Cunha

Especial para o Giro

O romantismo, que por décadas dominou rádios e trilhas de novelas e filmes, tem buscado espaço nas plataformas de streamings e novos caminhos para tocar o público em um tempo de consumo instantâneo. Nessa travessia entre o analógico e o digital, alguns artistas permanecem como referências afetivas e, ao mesmo tempo, se adaptam aos novos formatos.


Belo é um deles. Com mais de três décadas de carreira e um repertório que marcou gerações, ele vem atualizando sua forma de se conectar com o público, mas faz questão de deixar claro que “não perde a essência”. Um dos reflexos dessa adaptação é a turnê Belo In Concert, que chega hoje ao Recife, reinaugurando o Geraldão como um espaço para shows. Nas décadas passadas, o ginásio recebeu muitos nomes importantes, como a banda A-ha e a diva Donna Summer.


Mais do que uma mudança estética, a reinvenção do repertório de Belo representa um reposicionamento de linguagem. Para ele, o romantismo hoje precisa ser versátil, dialogar com múltiplas gerações e caber tanto nas plataformas quanto no palco. “Sentia a necessidade de um formato diferente, uma versão mais concerto mesmo, mas sem perder a minha essência”, diz ele sobre o show, que mistura seus grandes sucessos com interpretações de clássicos da MPB.


A permanência da música romântica, garante, não está ameaçada. “O amor nunca vai morrer. A música romântica é essencial para a nossa vida e eu serei sempre um representante dela”, afirma, de forma taxativa. Em tempos de viralizações e canções feitas sob medida para o algoritmo, o artista defende o valor do sentimento genuíno.

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